Riscos de fazer bichectomia
A bichectomia virou moda entre as celebridades na busca pelo rosto “perfeito”, Esse procedimento nada mais é do que a remoção das bolas de BICHAT, que são bolsas de tecido adiposo das bochechas. Esta cirurgia é irreversível, pouco invasiva, tem o intuito de afinar o rosto e ressaltar as maças.
Apesar do grande “hype”, esta é uma cirurgia que cada vez mais tem sido banalizada e os especialistas alertam sobre as consequências.
Bolas de bichat
As bolas de bichat agem como uma almofada, tem como intuito amortecer entre os músculos da face que fazem parte do processo de mastigação e amamentação na infância. Seu tamanho varia de pessoa para pessoa e dependendo da idade.
Essas bolsas levam o nome do anatomista Xavier Bichat, francês que às descobriu.
Envelhecimento
A remoção é feita em um procedimento que em alguns casos podem levar menos de uma hora, em uma incisão pequena na altura dos molares; rápido, minimamente invisível e com pós operatório tranquilo. Mas nada é perfeito e como todo procedimento há seus riscos, neste caso infecção, sangramento, lesão no nervo ou secção acidental do duto salivar. Dependendo da lesão, pode haver perda irreversível dos movimentos do rosto.
Além disso, alguns especialistas alertam sobre as complicações a longo prazo, o motivo? A longo prazo, a retirada das bolas de bichat podem acelerar o envelhecimento da face.
Com a idade, o envelhecimento é normal, há perda de gordura facial e com o sustento das bochechas sendo retiradas, o envelhecimento precoce é quase certo.
Contra indicações
Apesar de ser um procedimento fácil e de simples recuperação, não é recomendado para pessoas com as seguintes características:
- Pacientes de radioterapia ou quimioterapia;
- Cardiopatas;
- Pessoas com problemas hepáticos ou renais;
- Menores de idade;
- Gravidas;
- Pessoas com infecções locais ou sistêmicas;
- Pessoas com trismo (limitação de abertura bucal).