Gravidez na adolescência: Adolescência Precoce

Segundo o ECA (estatuto da criança e do adolescente) pessoas que ainda estão entre 12 e 18 anos são consideradas adolescentes e a adolescência é o período de transição, a fase entre a infância e a vida adulta. Esta é a fase dos hormônios em ebulição, das dúvidas, rebeldia e talvez seja por isso que cada vez mais cresce os índices de gravidez na adolescência.

Causas

Talvez seja por causa da curiosidade aliada à desinformação sobre questões sexuais, de direitos reprodutivos ou por causa da fase que vem carregada de emoções e vontades. O fato é que os índices só tem aumentado e ainda sim o assunto é pauta dentro e fora de casa. 

Muitos têm falado sobre educação sexual  e a necessidade de passar para os jovens a devida orientação. A gravidez na adolescência está sim relacionada com a baixa escolaridade e também ao mal uso de métodos contraceptivos, assim como as DSTs

Problemas acarretados

Levando em consideração que esta é a fase de desenvolvimento mais intenso do corpo, uma gravidez precoce pode trazer alguns riscos, seja para o bebê ou para quem o carrega; problemas como aborto, prematuridade, anemia, eclampsia e pré eclampsia, problemas com o colo do útero e até mesmo depressão pós parto.

O Ministério da Saúde apontem mais de 270 mortes relacionadas a gravidez na adolescência só em 2004, quando os índices não eram tão altos quanto atualmente, é dito também que tais perdas podem estar relacionadas a tentativas de aborto.

Tem solução

Apesar do fácil acesso a internet dos dias de hoje, ainda há uma grande massa de desinformação e as famosas fake news podem confundir e levar ao erro. “O acesso a informações é muito importante neste contexto, porque ajuda adolescentes a tomarem decisões informadas e responsáveis sobre seus corpos e suas vidas. Promove habilidades para a vida importantes, que trazem empoderamento, e ajuda as meninas mais jovens, principalmente, a reconhecerem sinais de violência”, alerta o representante da UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas).

A solução mais viável para começar a trabalhar em cima desta questão é iniciando mais campanhas de conscientização, não apenas sobre o fato em si mas também sobre a importância de se falar do assunto em casa e nas escolas. Informação é poder, e com o apoio de familiares e responsáveis é possível prevenir a gravidez precoce.

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